segunda-feira, 11 de julho de 2011

O custo econômico da violência doméstica

Segundo dados do Banco Mundial e do Banco Interamericano de Desenvolvimento:

· Um em cada 5 dias de falta ao trabalho no mundo é causado pela violência sofrida pelas mulheres dentro de suas casas.

· A cada 5 anos, a mulher perde 1 ano de vida saudável se ela sofre violência doméstica.

· O estupro e a violência doméstica são causas importantes de incapacidade e morte de mulheres em idade produtiva.

· Na América Latina e Caribe, a violência doméstica atinge entre 25% a 50% das mulheres.

· Uma mulher que sofre violência doméstica geralmente ganha menos do que aquela que não vive em situação de violência.

· No Canadá, um estudo estimou que os custos da violência contra as mulheres superam 1 bilhão de dólares canadenses por ano em serviços, incluindo polícia, sistema de justiça criminal, aconselhamento e capacitação.

· Nos Estados Unidos, um levantamento estimou o custo com a violência contra as mulheres entre US$ 5 bilhões e US$ 10 bilhões ao ano.

· Segundo o Banco Mundial, nos países em desenvolvimento, estima-se que entre 5% a 16% de anos de vida saudável são perdidos pelas mulheres em idade reprodutiva como resultado da violência doméstica.

· Um estudo do Banco Interamericano de Desenvolvimento estimou que o custo total da violência doméstica oscila entre 1,6% e 2% do PIB de um país.

Enviado por: Paula

Pesquisa Instituto Avon/IBOPE revela o que o brasileiro pensa sobre a violência doméstica

55% dos brasileiros conhecem casos de agressões familiares contra a mulher e 78% afirmam conhecer a Lei Maria da Penha

Como parte das ações voltadas para a erradicação da violência doméstica, o Instituto Avon patrocinou uma pesquisa quantitativa sobre o assunto, realizada pelo IBOPE Inteligência. Trata-se da Pesquisa Instituto Avon/IBOPE – Percepções sobre a Violência Doméstica contra a Mulher no Brasil. Ela foi realizada entre os dias 13 a 17 de fevereiro último, com 2002 entrevistados, em cidades com mais de 20 mil habitantes e capitais. O objetivo foi buscar o pensamento atual do brasileiro em relação ao tema.

A pesquisa consolida a percepção de que a sociedade já não aceita mais conviver com a violência doméstica e está atenta às políticas públicas voltadas para este assunto. A agressão contra a mulher é mais reconhecida, já que 55% dos brasileiros afirmam conhecer uma mulher que sofreu ou sofre agressões de seu parceiro e para 56% dos entrevistados, a violência doméstica contra a mulher é o problema que mais preocupa as brasileiras.

Também aumenta o conhecimento sobre a Lei Maria da Penha, de 68% (2008) para 78% (2009). Mas, na prática, ainda é muito alto o número dos que não acreditam na proteção jurídica e policial à mulher vítima de agressão.

Quando perguntados sobre a razão de a mulher agredida continuar a relação com o agressor, 24% dos entrevistados acham que isso acontece por falta de condições econômicas, 23% atribuem à preocupação com a criação dos filhos e 17% pensam que a relação não é desfeita porque a mulher tem medo de ser morta.

A pesquisa revela, ainda, que 39% dos entrevistados disseram ter tomado alguma atitude colaborativa quando soube de uma mulher que sofre ou sofreu agressões. O índice indica que um número importante considera a violência doméstica um problema público, não simplesmente uma "briga de casal", e essa atitude pode ser explicada pelo maior conhecimento da Lei Maria da Penha.

Para 40% das pessoas a mulher pode confiar na proteção jurídica e policial. Quando questionados sobre a Lei Maria da Penha, 44% acreditam que ela surte efeito, enquanto 14% acham que as leis não são e não serão cumpridas. Outros 56% consideram que a mulher não pode confiar na proteção jurídica e policial que existe no Brasil para não ser vítima da violência doméstica.

A opinião de 36% dos entrevistados é a de que a violência contra a mulher ocorre por uma questão cultural: “o homem brasileiro é muito violento” e “muito homem ainda se acha dono da mulher”. Na opinião de 48%, o exemplo dos pais aos filhos pode prevenir violência na relação entre homens e mulheres.

A pesquisa também mostra que para 51% a prisão do agressor é mais eficiente e 11% defendem a participação em grupos de reeducação como melhor medida jurídica.

Sobre a pequisa

Período: A pesquisa foi realizada entre os dias 13 e 17 de fevereiro de 2009.
Amostra: Foram realizadas 2.002 entrevistas em 142 municípios brasileiros.
Margem de erro: É de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%.

Veja a pesquisa Aqui! 

Enviado por: Professora Gracia

Acesso em: http://www.ibope.com.br/calandraWeb/servlet/CalandraRedirect?temp=6&proj=PortalIBOPE&pub=T&nome=home_materia&db=caldb&docid=D7729580E3B30044832575A20052BAEC