terça-feira, 28 de maio de 2013

 
                          A Mulher na sociedade atual
 
Nos dias atuais, a mulher deve se entrosar melhor nos movimentos políticos que dizem respeito às suas questões, em todos os aspectos possíveis, tais como: ser vista como um ser humano, não ser tratada como um ser inferior, isto é, como um objeto sexual e, tê-la como uma companheira e não como uma empregada, ou escrava. A luta pela participação da mulher na sociedade é velha e precisa de mais esforço, para que não exista o diferencial entre homem e mulher, mas que todos devem ser iguais como seres humanos que pensam, que produzem e que quer seu espaço na sociedade moderna, para poder avançar conjuntamente com todos aqueles que buscam a melhora conjunta para todos.
A mulher ainda é tida como um objeto e não se pode perdurar este estado de coisas, tendo em vista que as batalhadoras que têm conseguido um espaço são poucas, pois muitas destas não conseguiram, ou não querem enfrentar essa batalha no processo de conscientização das amigas e companheiras. É preciso uma organização desse grupo com objetivo de eliminar esta imagem da mulher boazinha, da mulher que só serve para fazer propaganda de produtos industriais mostrando seu corpo, ou mesmo em filmes de sexos explícitos. A mulher tem que dar um basta nisto tudo e partir para uma igualdade entre todos; portanto, deixar de vender seu corpo para sobrevivência, sem qualquer pudor e amor para consigo própria.
Como se sabe, a sobrevivência fala mais alto e é neste sentido que aquele que tem alguns recursos, procuram degradar a raça humana, depreciando o sexo feminino no afã de matar os seus prazeres pessoais, não só pela simples vontade, mas objetivando demolir o que há de mais precioso que é a moral do ser humano. Quer queira, quer não, a mulher é um ser “frágil”, devido ao processo de ditadura que tem enfrentado ao longo da história e não é do dia para a noite que se vai acabar com este estado de coisas. Portanto, são necessários tempos e mais tempos para se ter uma consciência de sua real contribuição na sociedade do passado, no presente e no futuro, na busca de querer também ser gente séria e competente em todos os instantes.

sexta-feira, 17 de maio de 2013


Lei Maria da Penha na relação de Violência Psicológica

 A Lei 11.340/2006, mais conhecida como Lei Maria da Penha, tem como o objetivo criar mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher. O artigo 5º dessa lei configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial.  
Quando falamos de violência, logo nos remetemos à agressão física, no entanto, há outras formas de violência, menos reconhecida, porém, não menos ocorrida, que atinge grande parte das mulheres vítimas de violência doméstica e familiar.
Estamos falando da Violência Psicológica, essa forma de violência se torna mais difícil de ser identificada, por não deixar marcas evidentes no corpo, no entanto, causa feridas mortais na alma, fere e interfere na saúde mental da mulher, bem como na sua integridade física, moral e social.
É uma violência silenciosa, pois o eco da dor ocorre muitas vezes entre as paredes das casas, no choro contido, na ilusão de que a violência não ocorrerá outra vez e que o agressor mudará seu comportamento.
No entanto, o desrespeito torna-se mais frequente, evoluindo muitas vezes para a violência física. Destacamos que a Violência Psicológica é caracterizada por qualquer atitude que atinja a autoestima da vitima, por meio de ameaças, xingamentos, privação de liberdade, humilhação, insultos, ridicularização, isolamento, perseguição e limitação de transitar livremente.
Aproveitamos para reforçar que a Violência Psicológica pode e deve ser denunciada nos órgãos responsáveis, com intuito de inibir o agressor, para que não retorne a praticar seus comportamentos agressivos.

Referencia: FERREIRA, Wandercleia; PIMENTEL, Adelma. Violência Psicológica: as visíveis sequelas, no enfoque a Gestald-Terapía. Fazendo Gênero, 2008.

Por: Franciele Ferreira e Andresa Martins

quinta-feira, 16 de maio de 2013


SE A VIOLÊNCIA JÁ ESTÁ
ACONTECENDO COM VOCÊ,
TENTE SE PROTEGER E
PROCURAR AJUDA

• Identifi que um ou mais vizinhos para os quais
você pode contar sobre a violência e peça para
que ajudem se ouvirem brigas em sua casa.

• Se a briga for inevitável, certifique-se de estar
em um lugar onde possa fugir e que não haja
armas no local.

• Planeje como fugir de casa em segurança e
o lugar para onde você poderia ir nesse caso.
Se puder, vá logo à delegacia mais próxima e
peça proteção.

• Caso saia ou fuja de casa, procure, sempre que
possível, a companhia de outra pessoa que
possa ajudá-la a ir à delegacia para registrar o
crime, sem julgá-la nem recriminá-la.

• Deixe, em um lugar seguro, um pacote com
cópias de seus documentos e os de seus
filhos, dinheiro, roupas e cópia da chave de
casa para o caso de ter de fugir rapidamente.

• Faça um acordo com algum(a) vizinho(a)
de confi ança e combine um código de
comunicação para situações de emergência.
Por exemplo: quando o pano de prato estiver
para fora da janela, é um sinal de socorro.

• Nunca brigue na cozinha ou em local em que
haja armas ou facas.

Se você está vivendo uma situação de violência, DISQUE 180 e
fale com a Central de Atendimento à Mulher. Você pode ligar
de qualquer lugar do Brasil. A ligação é gratuita.

terça-feira, 7 de maio de 2013

ASSÉDIO MORAL: A SUTIL VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER


Assédio moral velado a sutil violência contra a m
O assédio moral é uma violência tão destrutiva quando a física. Foto:© Drew Myers/Corbis
Comentários desagradáveis, muito sutis, como se fosse em tom de brincadeira, mas atingem em cheio os pontos fracos e te diminuem, no seu íntimo. Devagar, as pequenas críticas vão minando o seu amor próprio, e acabam se tornando uma típica violência velada, chamada de assédio moral. Mesmo quando vem um elogio, em seguida, vem um comentário maldoso, que acaba destruindo o efeito positivo de cada palavra.
Se você sente isso na pele, não se iluda, é sim assédio moral. É uma violência grave que afeta tanto quanto a violência física, ela te abala por dentro. Ela destrói o que você tem de mais precioso - sua autoconfiança e sua autoestima.
Com o passar do tempo, os defeitos e problemas apontados pelo agressor, aqui no caso, o marido ou namorado é tão intenso, que a vítima passa a acreditar que realmente não está bem e tem defeitos terríveis. A mulher vítima desse tipo de violência perde toda a sua identidade e passa a se enxergar pelos olhos do outro, e se sente sem valor. É uma violência velada, e difícil de ser percebida por alguém que não está muito próxima da vítima.
Para a psicóloga e psicoterapeuta reichiana, Frinéa Souza Brandão, coordenadora da Neurofocus Psicoterapias, do Rio de Janeiro, esse tipo de violência começa a se tornar uma forma de comunicação para o casal e pode virar um hábito. "O que ele quer é uma submissão total e mesmo que isso aconteça nunca fica satisfeito. As humilhações só aumentam não importando o que a companheira ou namorada faça. Em alguns momentos, ele diminui e aí é que mora o perigo, porque constrói-se a ilusão que as coisas vão melhorar e o relacionamento continuar bem".
Como não sentir a tortura da insegurança, e ânsia de agradar a quem se ama ou se deseja? E por que há homens que cometem esse tipo de assédio? Eles se sentem inferiores a essa mulher, ou incapazes de dominá-la e sentem-se acuados. A única arma de possuem contra a mulher é a força dos sentimentos, e das armadilhas em que eles prendem sua companheira. Com críticas inseridas em momentos-chave, eles buscam minar a sua segurança como pessoa e como mulher.
Fique atenta a isso, e, se notar que está acontecendo com você, a melhor ação é se questionar. Até que ponto você ama essa pessoa capaz de fazer isso com você, apenas para diminuí-la?
Pense nisso.

Por Giseli Miliozi