quinta-feira, 11 de julho de 2013
Um terço das mulheres sofre violência doméstica, diz OMS
Um terço das mulheres sofre violência
doméstica no mundo, diz OMS
Quase 40% das mulheres vítimas
de homicídio foram assassinadas por seus maridos. Organização Mundial da saúde
considera o problema uma “ epidemia global de saúde
quinta-feira, 4 de julho de 2013
A violência contra mulher na mídia
A violência contra a mulher na mídia
Quando pensamos em violência contra a
mulher, a primeira idéia que passa pela nossa cabeça é, certamente, a da
violência doméstica. São tantas as mulheres que têm a sua integridade física
violada diariamente que acabamos “condicionando-nos” a conceber este tipo de
violência como “padrão”. Entretanto, a violência contra as mulheres é exercida
de maneira bastante plural, muitas vezes, camuflada em forma de propaganda,
piada ou cena de novela/programa de TV.
Neste âmbito, a televisão é uma das
principais difusoras e perpetuadoras de tal condição. Por mais que a internet
esteja cada vez mais acessível para grande parte da população de nosso país, a
televisão ainda é o meio de comunicação mais popular e mais utilizado pelos
brasileiros. São milhões de pessoas que assistem todos os dias, atrações que ao
invés de educar ou de promover a tolerância e a cidadania, reforçam
estereótipos e preconceitos. Estes, quase sempre, envolvendo a mulher.
E como se não bastasse tudo isso, novelas
exibidas em horário nobre mostram cenas com uma conotação extremamente
machista. Estas são apenas algumas das situações que demonstram como a mulher é
desrespeitada pela mídia que deveria fazer de tudo para que os direitos delas
(e de todos) sejam garantidos. E, enquanto formadora de opinião, deve ser
responsabilizada por aquilo que exibe e dissemina.
Afinal,
como podemos lutar pela equidade entre gêneros se os próprios meios de
comunicação não colaboram para quebrar paradigmas?
A violência contra a
mulher deve ser combatida em todas as suas formas. Uma simples piada pode
fomentar uma atitude que envolva a violência física. Uma simples cena de novela
pode justificar e naturalizar um comportamento agressivo. As tentativas de
diminuir a importância de uma mudança significativa em nossa política podem ser
os primeiros passos para validar uma relação de poder norteada pela injustiça.
Por isso, defender a regulamentação daquilo
que lemos ou assistimos é uma forma de prevenção à violência contra a mulher.
E, por favor, não chamem isso de censura. A mídia não é “terra de ninguém”,
onde todo mundo fala o que quer e confunde liberdade de expressão como um passe
livre para agredir e humilhar.
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